terça-feira, novembro 22, 2011

PROJETO DE TRABALHO: ECOOGINCANA CUIDANDO DA VIDA


ACEMAT - ASSOCIAÇÃO DE CULTURA, EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
Rua: Hipólito José da Costa N° 314 – E – Birro: Jardim América – Chapecó – Santa Catarina
Fone 33288291 / 99973575
Professoras: Claidi Todescatt, Elenir Soares dos Santos
Turno: Matutino e Vespertino
Série: Ensino Fundamental e Médio
Ano: 2011
Período de Realização: primeiro semestre.

PROJETO DE TRABALHO:
AGENDA AMBIENTAL: ECOGINCANA CUIDANDO DA VIDA

CLAIDI TODESCATT
ELENIR SOARES DOS SANTOS


Chapecó(SC) 06 Novembro de 2011.
  1. TEMA: Projeto de Trabalho: Agenda Ambiental: Ecogincana Cuidando da Vida.

CLAIDI TODESCATT
ELENIR SOARES DOS SANTOS


2. JUSTIFICATIVA

Diante das transformações sociais e ambientais que ocorrem no planeta, sentimos a necessidade de enfatizar as relações humanas e ambientais como estratégias imprescindíveis para a busca da qualidade de vida da cidadania. Nesse sentido elegemos o tema “Agenda 21 ou Agenda Ambiental – Cuidando da vida” como eixo norteador do Projeto Político Pedagógico Institucional e das ações que permeiam o currículo educacional da ACEMAT temática que será desenvolvida ao longo do ano letivo em várias instituições de diferentes redes, graus e modalidades de ensino.
Esta decisão política educacional possui um significado singular na vida e na prática educativa e nos rumos que estamos empreendendo na escola: implica em colocar-se explicitamente contra valores e praticas sociais que desrespeitem as boas relações humanas e com o meio em que vivem, desenvolvendo as capacidades necessárias para a participação social do individuo num todo, favorecendo a vida, a preservação e o belo.
Nesse projeto de trabalho, trata-se de um fazer conjunto, integrado, dinâmico e interativo, num fazer-se na cumplicidade envolvendo o ato pedagógico do aprender e ensinar, orientados e mediados por um desejo de superação das situações problemas e transformação da realidade imediata.
A agenda ambiental está a cada ano se ampliando, já desenvolvemos muitos temas sendo que o atual de forma harmônica com a política em nível nacional e inclusive indicado pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente e deve tomar a dimensão interinstitucional, no que se refere ao trabalho integrado com instituições locais, regionais, estaduais e nacionais, há inclusive a possibilidade de encaminharmos o mesmo para solicitações de apoio ou aporte financeiro, parcerias , cooperação ou repasse de recursos financeiros para implementarmos as atividades a que nos propomos enfrentar e superar as situações problemas.
Esse processo pedagógico esteve latente, permeando currículo educativo, as vidas das pessoas que trabalham, estuda e convivem com a instituição, porém nesse ano letivo, nesse período executivo queremos implementá-lo com esmero, com cuidado, com o carinho que o tema merece com o amor de quem cuida do broto, da semente, da flor, do amor, do filho da vida.
A instituição encaminha a abordagem metodológica por meio da pedagogia de projetos e estes quando aborda os valores sociais o trabalho é uma dimensão de promoção do ser humano e do meio em que ele está inserido, neste sentimos nos unimos e trabalhamos incansavelmente para alcançar os objetivos e realizar os sonhos e metas que ousamos propor.
Toda a mobilização para combater as más atitudes se tornaram realidade depois das peças teatrais, visitas e várias palestras que foram apresentadas na semana de Meio Ambiente da escola e nos vários estudos apresentados. Os temas foram discutidos pelos alunos, houve jogos e confecção de muito material, como painéis, experimentações e cartazes.
Toda a problemática da região que a instituição atende nos obriga a olhar para além do pátio da escola e ver as famílias, o entorno, o contexto e nele intervir de forma consciente e continuada, estimulando a equipe, os educandos, em fim, toda a comunidade escolar a identificar as situações problemas e contribuir na busca de soluções.

3. SITUAÇÕES PROBLEMAS - PROBLEMATIZAÇÃO

Que providências podemos tomar para amenizar os problemas socioambientais?

Quem são os responsáveis pelo desmatamento e poluição na comunidade e como podemos coibir ou denunciar essas práticas?

Quais as principais consequências que o desmatamento e o acúmulo de lixo trouxeram ao bairro?
Que fauna e recursos naturais existiam antigamente na comunidade como encontram atualmente?
O que podemos fazer para buscar saídas para as situações problemas?
4.OBJETIVO GERAL

Desenvolver um processo pedagógico continuado que visa dinamizar de forma atraente e permanente a elaboração e a execução da agenda ambiental da escola envolvendo toda a comunidade escolar e em especial a equipe atuante da escola num trabalho interdisciplinar e interinstitucional a fim de promover a recuperação de áreas degradadas, a mobilização e ações de educação ambiental e a qualidade de vida.

5. OBJETIVOS ESPECIFICOS

5.1Compreender o espaço escolar como parte integrante da relação homem - natureza e sentir-se
ligado a eles e com o dever de contribuir para a busca de soluções para as situações problemas.

5.2Perceber, apreciar e valorizar à diversidade, adotando posturas de respeito aos diferentes as
pectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural...;

5.3Adotar posturas na escola, em casa e na sociedade que levam à interação construtiva, justas e

ambientais sustentáveis;
5.4 Compreender que os problemas sócios - ambientais interferem na qualidade de vida das
pessoas, tanto local como globalmente;

5.5 Construir uma imagem positiva da comunidade escolar, com respeito e reconhecimento da
sua capacidade de escolher e realizar os projetos de vida, repudiando toda a discriminação e atitudes errôneas e buling;

5.6 Dotar o espaço escolar de horta, jardim, árvores frutíferas, e de sombra, plantas medicinais e
criar nas salas e corredores os cantinhos verdes a fim de sensibilizar as pessoas e harmonizar o
ambiente ensinando-lhes a preservar;

5.7Conscientizar a comunidade escolar, sobre o desperdício de água e luz, do aproveitamento
correto do lixo, compostagem e a valorização de atitudes sadias quanto ao meio ambiente;

5.8 Realizar atividades lúdicas por meio das aulas cotidianas, dos eventos da escola, da Ecogin
cana e dos demais projetos de trabalho a fim de conquistar os resultados que almejamos nos
objetivos junto à comunidade escolar.

5.9 Evitar o lançamento de lixo, no entorno da escola, na família e na comunidade, desenvolver
várias atividades quês proporcione a prática da separação de resíduos e a destinação correta,
bem como trabalhar a política dos ‘R’( reduzir, reutilizar, reciclar).

5.10 Plantar e Cultivar e jardins revitalizado espaços públicos, promovendo na escola e no entor
no da escola um trabalho de sensibilização e de melhoria na qualidade de vida por meio da
preservação do ambiente, do embelezamento e do paisagismo.
6. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Eu x Meio
Preservação
Elementos da Natureza (água, fogo, ar, terra, homem)
Flora e alimentação correta;
Relações Humanas (eu, família, escola, comunidade, mundo, violência, paz,
diversidade e valores sócio culturais);
Pedagogia da Terra ou Ecopedagogia
Alfabetização Ecológica e os pressupostos teóricos e metodológicos: Teoria da
Complexidade e Teoria de Santiago;
A horta Escolar, o pomar a jardinagem, conceitos fundamentais de recuperação de
Áreas degradadas, de preservação e educação ambiental;
7.METODOLOGIA - INSTRUMENTALIZAÇÃO

A metodologia é uma visão ampla e global, que indica o processo a ser empreendido, e fornece elementos decisivos no trabalho na pesquisa, na vida.
Quando pesquisamos em Educação Ambiental envolvemos todo o processo educativo, desde a fase de planejamento, execução eté a avaliação e o (re)planejamento para elencar o que ainda não conseguimos conquistar.
À medida que os processos de educação ambiental vão sendo implementados pretendemos alcançar os princípios fundamentais estabelecidos nos documentos internacionais e nacionais, e devemos considerar a necessidade de desenvolver a criatividade, a participação ativa, a integração e a busca constante de aperfeiçoamento, tanto em nível técnico profissional, quanto nas relações interpessoais.
Na Educação Ambiental além das atividades de preservação ambiental, desenvolve-se um processo sócio-educativo de caráter técnico científico e cultural, pois busca-se , a iniciação ao conhecimento, no sentido de conhecer a realidade imediata, está profundamente ligada à cultura e às organizações sociais como a família, a escolas,a comunidade, espaços estes, considerados de produção de conhecimento.
Tanto o conhecimento científico, quanto o popular tendem à explicar e prever os fenômenos experimentados pelo ser humano em relação com o mundo. A produção do conhecimento científico valoriza à utilização do método como caminho para explicar o conhecimento.
Para Lêonidas Hegenberg (1976), a palavra “método” vem do grego méthodos, que quer dizer “caminho para se chegar a um fim”. E o caminho pelo qual se buscam resultados. Caracteriza-se, portanto como um conjunto de antecipações mentais para organizar um percurso.
Somente a partir do século XVII, Galileu Galilei, estabeleceu um processo de pesquisa, com os diversos passos metodológicos, para orientar a realização da investigação científica que permite conhecer e explicar as leis que presidiam os fenômenos naturais. Apesar de sofrer alterações, o método de Galileu Galilei existe até hoje, e segue basicamente os seguintes passos: observação, formulação de hipóteses, experimentação, generalização, sendo que este processo exige ação e reflexão, devido à dialeticidade e abrangência complexa e significativa, própria do tema em questão (HEGENBERG, Leônidas. São Paulo: EPU/ EDUSP, 1976).
O método hipotético-dedutivo consiste em um procedimento de “tentativa e erro”, cujo resultado final não é a certeza, mas a redução dos erros que levam a um aperfeiçoamento da teoria. Neste método, de seus principais defensores, Karl Popper caracteriza três etapas principais, ou seja, definição do problema, quando os fenômenos não se adaptam ao conhecimento prévio, proposição de uma solução (nova teoria), novos experimentos, testes de falseamento que são tentativas de refutação por meio de experimentação ou de observação.
Na Educação pensamos que o processo participante para além da perspectiva da participação, contempla o envolvimento de entidades não governamentais, governamentais e dos cidadãos, inseridos, na comunidade participando conjuntamente com demais atores sociais, em busca de solução para os problemas ambientais. “Este processo na literatura também é chamada de pesquisa ambiental participante ou simplesmente de pesquisa participante que consiste na metodologia mais renomada por muitos autores na prática da Educação Ambienta” (VIEZZER & OVALLES, 1995).
Ao participante propõe uma ação mais ativa do educador(a), atua que visando a sanar os problemas, acompanha e avalia as ações desencadeadas que consiste em “gerar na comunidade afetada um processo de auto diagnóstico ou auto conhecimento, a fim de que os seus membros não só fiquem conscientes do problema, mas que conheçam as causas responsáveis e procurem soluções”( SATO, 1997).
A opção pela pesquisa qualitativa de caráter participativo está centrada na prática pedagógica da instituição, que por meio da equipe docente procura desenvolver um Projeto Político-Pedagógico de caráter comunitário, participativo e dialógico, onde na caminhada daqueles professores que estão atuando, embasados em uma nova práxis educacional, superam os equívocos e limites do ensino tradicional que tanta influência teve e tem na educação, e consequentemente na formação e capacitação de educadores. Este processo não é simples de ser empreendido, devido a determinadas estruturas e conseqüentemente limites institucionais como: seriação, avaliação, conteúdos, controle burocrático, tempo, formação, salário, condições efetivas de trabalho, entre outros fatores intervenientes.
A questão da qualidade está fundamentada em uma preocupação com o processo educativo, com o tipo de conhecimento que estamos ministrando ou mediando e especialmente com a apresentação dos resultados que não são medidos somente em notas, números, dados estatísticos, mas que se constituem de elementos fundamentais no processo de formação humana e profissional e que se apresentam na personalidade, no caráter, na prática profissional dos educandos, na participação e comprometimento da equipe. O que importa é o crescimento das pessoas, a conscientização, o desenvolvimento, realização pessoal, profissional e a qualidade de vida.
A decisão de partir para a vivência de um processo participativo exige a opção para assumir a prática a fim de conhecer a realidade da escola e a partir das diversas visões dos professores buscar saídas para as situações problemas.
Para tanto, optamos pelo planejamento participativo como instrumento de trabalho o que é usado para a coleta de dados, pois, segundo RICHARDSON, et alii (1979), “A melhor situação para participar na mente do outro ser humano é a interação face a face, pois tem o caráter inesquecível de proximidade entre as pessoas, que proporciona as melhores possibilidades de penetrar na mente, vida e definição dos indivíduos”.
A análise de materiais, práticas educativas e processos de capacitação de educadores, constituem-se em um trabalho imbuído de desafios e possibilidades, pois além dos materiais, há a caracterização de problemas e conflitos ambientais, bem como as implicações decorrentes deste processo e, ainda, o estudo da percepção e das atitudes de indivíduos em relação a temas sócio-ambientais.
Entende-se que este é um processo permanente de ação-reflexão-ação, pois possui uma abrangência complexa e significativa dos pontos de vista da população e do número de profissionais envolvidos.
Para além da perspectiva de participação, o processo contempla o envolvimento dos cidadãos iluminados pela experiência, coerência e importância para superar as barreiras impostas pelas estruturas institucionais buscando identificar o cenário e as implicações do processo de formação e capacitação de educadores própria práxis educativa que empreendemos na comunidade.
É preciso, pois, repensar a prática, mediante a compreensão histórica da vivência, da realidade, para não mais pensar numa prática neutra, ou fora do contexto social, uma vez que nada existe no mundo separado da realidade histórico social.
Tudo é portanto da atividade prática da atividade do homem sobre a natureza e o resultado deste desenvolvimento histórico social...à técnica e a ciência caminha juntas, a técnica, e a ciência caminha juntas, a técnica, é uma forma de racionalização da vida, foi criada pelo homem com o propósito de aliviar-lhe do peso da produção do trabalho e de seu esforço físico, e não para escravizá-lo... A ciência é produto da evolução humana e está intimamente ligada a evolução do ser humano. (PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA, 1991, p.42).
O diálogo entre as disciplinas, que junta oferecem uma outra visão dos fenômenos, em que duas ou mais disciplinas interconectam suas estruturas conceituais e metodológicas para desvendar, juntas, uma realidade.
Para viabilizar o transcorrer do processo, pretende-se estruturar as etapas de atividades estratégicas, seguindo o processo normal de planejamento, onde em que ocorrerá a sistematização formal do trabalho.
A equipe de profissionais, entre o setor administrativo e pedagógico, e atuam, simultaneamente, nos diferentes níveis e graus de ensino que compreendem a Educação Infantil e o Ensino Fundamental até a 5ª Série e a Educação de Jovens e Adultos e os programas comunitários da instituição. Possuem um excelente nível de interações interpessoais e dinamizam estratégias participativas de ações pedagógicas e de inserção social.
É importante destacar que estes conteúdos estão inseridos nos planos de ensino e no currículo educacional e são trabalhados por meio de atividades interativas, neste sentido, observa-se sempre a adesão e participação de toda a comunidade educativa.
A questão ambiental mais polêmica, ou desestimulante, foi constatada ao tratarmos da questão do orçamento aplicado para desenvolver a política da Educação Ambiental já que é algo irrisório, praticamente inexistente e não corresponde à importância dos objetivos e metas a serem desenvolvidas nos diferentes níveis e esferas governamentais, e não governamentais. Em nível institucional, local, a situação é ainda pior, pois simplesmente não há investimentos e nem estratégias a captação de recursos inviabilizando programas e projetos, reduzindo a qualidade dos serviços prestados à comunidade e desestimulando o interesse da comunidade por total falta de perspectivas.
Os fatores que facilitam a inclusão da temática de Educação Ambiental nos currículos educacionais e nos de formação e capacitação de educadores apontados pelos professores são a metodologia do planejamento participativo, a formação do corpo docente que constitui-se de profissionais graduados, especialistas e mestres.
A comunidade escolar é unânime em apontar a necessidade de manter, permanentemente, assessoria técnico-profissional de especialista na área, para que possa orientar as ações, programas, e projetos a serem desenvolvidos, e promover as questões relacionadas à pesquisa, e à extensão comunitária, bem como estimular e socializar o processo de pesquisa-ação na instituição e continuar investindo no processo de assimilação e produção de conhecimento, que é a principal ação da Educação.
A dimensão humana e profissional, aliadas, em prol de um Projeto Político- Pedagógico inovador em termos metodológicos, são, realmente, estratégias fundamentais, se quisermos atuar na área da
educação, numa dimensão que possa promover a transformação social, a busca da qualidade de vida, da paz e da felicidade.
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES- CONTEÚDOS –ESTRATÉGIAS DE TRABALHO


  1. Mapeamento do espaço escolar e contextualização da realidade sócio-ambiental do entorno: Atividades que serão desenvolvidas por meio de visitações ‘in loco’ para observar, analisar e elencar a as potencialidades e desafios do meio e após encaminhar o processo de busca de saídas para as situações problemas e neste sentido serão promovidos atividades continuadas no Espaço de Vivência de Geografia integrado com os demais espaços:Identificação da planta baixa da escola, da quadra, do bairro, do município, do Estado, do Pais, dos biomas, do Planeta, do Cosmus para identificar-se e localizar-se.

2. Estratégias: como vamos iniciar, divulgação: Agenda Ambiental na escola coordenados pela Ciência e Geografia a Rádio Escola, toda equipe podem colaborar:
Divulgação: Agenda 21 ambiental
Projeto e o mapeamento do espaço onde serão desenvolvidos passeios, saídas de campo, análise dos elementos que compões a comunidade do entorno.
Mapeamento de apontando os pontos serem melhorados. Geografia, ciências.
Matemática: visita, medições, o espaço para plantio, formas geométicas, cores...
levantamento (que refere qualidade e quantidade).
Divulgação de matéria na Radio Escola e na Imprensa local( tv, rádio, jornais,
revistas);
Elaboração, correção e difusão dos textos, trabalhos realizados pelos(as) estudantes

3.Realização e oficina de eteno matemática identificando o espaço dos jardins, observando-se as situações problemas daquele espaço e buscando saídas aos mesmos aliados ao processo de ensino da matemática, integrado as demais áreas do conhecimento. Matemática.

4.Realização de oficina prática na Horta Escolar, para trabalhar os conceitos de organização, de trabalho em grupo de proporção entre outros, por meio da alfabetização ecológica, visando revitalizar este espaço físico que geralmente é pequeno em relação a proporção do ambiente escolar, oferecer condições efetivas de transformá-lo em um espaço interativo de ensino-aprendizagem, sensibilização e ambelezamento da escola convergindo interesses e possibilidades. A revitalização para além da organização de canteiros, renovação de pedras britadas, plantio de hortaliças, identificação com nomes comuns e científicos, manejo de tratos culturais, oferece a possibilidade de dialogar com as crianças para que aprendam a consumir alimentos saudáveis, a identificar-se pelo cultivo de hortas nas famílias, da importância da agricultura orgânica, da qualidade de vida, da potabilidade da água das técnicas de cultivo. Propomos construir experimentos como:
Produção de mudas de espécies vegetais por meio de tratos culturais como semeadura, estaquia em(canteiro elevado), calhetão com substrato e palha de arroz queimada;
Plantio e cultivo de moranguinho em tonéis, racionalizando espaço e ornamentando o local para que as crianças possam interagir de forma harmonizada e aprendendo a cultivar;
O resultado da produção ou os produtos da horta serão consumidos pelos envolvidos no ambiente escolar ou doados para os participantes do projeto.
  1. Realizar Oficina prática para organizar o espaço de cultivo e utilização de ervas medicinais. Organizando o Canteiro que localiza-se na Educação Infantil e plantar as diferentes espécies de chás que serão importantes para a nossa própria vivência na escola ensinando as crianças como utilizá-las, e as famílias a tratar-se com ervas medicinais nos casos que for possível tratar considerando o conhecimento e as vivências da comunidade e aprofundando os conhecimentos desta importante área.
  2. Paisagismo e ajardinamento: Revitalizar canteiros, manter a grama aparada, o controle de espécies invasoras (capina), controlar a infestação de formigas cortadeiras, adubar espécies plantadas que estão sofrendo por falta de cuidado, cultivar vasos em ambiente interno à escola, pintando-os, plantando, preservando, plantar árvores e arbustos de sombra especialmente as de espécies nativas frutíferas, ornamentais como: Tipuana (Tipuana Tipu)Sibipiruna(Sibipiruna Casealphina) Guapuruvú, Hibiscus(Hibiscus sp) Hortência, Azaléia (Melia Azedarachc), entre outras.
Implantar a área de Proteção Permanente – APP. No barranco abaixo das fossas, na esquina sul dá área da escola. Implantar, a arborizar com espécies nativas e Araucárias (Araucária angustifólia) preservar sem cortar grama e orientando as crianças para não circularem naquela área. Controlando ataque de pragas e formigas cortadeiras o e / ou carregadeiras.
  1. Reciclagem lixo separação: Revitalizar o processo de separação de lixo sólido: Implantar o processo de separação com maior cuidado do que estamos fazendo: separar o que é reciclável e encaminhar ao Programa Oficina Verde Vida estabelecendo uma parceria e apoio.
Lixo úmido encaminhar à compostagem no espaço definido próximo a APP e determinar que cascas de frutas e restos de vegetais, sejam compostados para que seja produzido adubo orgânico para ser utilizado na própria escola.
Lixo séptico ou dos banheiros será encaminhado ao processo de coleta pública;
Lixo de restos de comida será doado à uma pessoa da comunidade que utilizará de complemento alimentar para suínos.
Encaminhar a política dos três Rs na Escola que são: reduzir, reaproveitar, reciclar.

  1. Palestra com profissionais habilitados de instituições da comunidade como:
EPAGRI, CASAN, POLICIA AMBIENTAL, ACEMAT, Voluntários Amigos dos Bichos;

  1. Plantas nas salas de aula e refeitórios e área coberta ‘cantinho verde’ cada espaço e professora regente se encarregará de providenciar e preservar junto com sua turma ou grupo de alunos;

  1. Conscientizar quanto ao ato ao desperdício de água, alimentos, luz... Divulgar e conscientizar quanto as nossas bandeiras ou slogans: Não à violência, Qualidade de vida, Mais verde, Chega de desperdício.

  1. Realização de Oficina de Canto e coral trabalhando Músicas com temas pertinentes como por exemplo: A vida fala mais alto.


12. Organização de textos, em formas de notícias para divulgação na rádio escola e na imprensa de forma geral com textos produzidos pelos(as) alunos e professores;

13.Organização do Grupo de Educação Ambiental: Visando organizar representações das turmas nas atividades práticas e de mobilização social, incentivando a monitoria e o exercício do trabalho comunitário e em grupo. Ciências, com apoio da Rádio Escola;

14.Organização da Ecogincana, com exposição interativa dos trabalhos realizados.

15.Atividades Semana do Meio Ambiente, Dia Nacional do Meio Ambiente: 05 de junho.
Ecogincana.
Sugestão de atividades:

16.1Seções de Cinema com Projeção de filmes como:
Os meus os seus os nossos;
Reflexos da amizade;
Tempo de recomeçar;
Ilha das flores;
Um intruso no formigueiro;
Aquecimento global;
Tara road aprendendo a viver;
Um buraco no tempo,
O sem floresta;
Horto Botânico de Chapecó filmado em 2008 pela equipe da Escola;
Rio Uruguai: Tesouro Comum da Humanidade-
Eventos Climáticos Extremos do Grempeace;
Fundação O Boticário – Mudanças do Climáticas.
17. Oficinas Pedagógicas:
Cada professor responsável e integrante do projeto desenvolverá as atividades afins especificamente para contribuir no processo pedagógico e sócio-ambiental. Serão enfatizadas atividades interativas como: produção de texto, apresentações de músicas, maquetes...
18.Palestras educativas com pessoas da comunidade que possam contribuir para a sensibilização e aprofundamento das temáticas inclusivas eleitas pela equipe:
19.Gincana ecológica
uma apresentação cultural
uma tarefa com relação ao meio ambiente ( trazer sementes, selecionar os tipos, estudar sobre as plantas, classificá-las e plantá-las.
trazer uma pessoa do bairro para contar a história do inicio da comunidade.
Trazer uma autoridade
Fazer um rep ou uma poesia sobre o meio ambiente.
Elaborar e apresentar cartazes a escola experiências etc.
Apadrinhar um canteiro de flores e cultivar na escola;
Torneio esportivo de equipes participantes por exemplo de futebol, vôlei, capoeira etc.

20 Atividades de abertura de Ecogincana
Dia do meio ambiente
Mostra dos trabalhos produzidos nos corredores e al de entrada no andar
superior da Escola;
Apresentação dos trabalhos de entidades parceiras que queiram expor;
Lanche natural, chá natural.
Desfile com roupas ecológicas outras atividades.
Apresentação de audiovisual produzido pela equipe da Rádio Escola sobre ás
atividades, desenvolvidas ao longo do processo.
Mostra de fotografias tiradas ao longo dos trabalhos e das transformações
Ocorridas.
01 Dia 05 de Junho - Abertura da Semana Ambiental
Palestras
Uma seção para os alunos(as) das 4ª e 5ª Séries
Uma seção para alunos da 2ª série
Uma seção para alunos da 1ª série
Junho – visita - Mostra !Recicláveis
Junho- Vídeos Educativos- Seção de Cinema
Junho - Visita- Mostra de Recicláveis com as Professoras das Salas.
Exposição de Cartazes (Painéis,materiais).
Lanche Ecológico
Mutirão de plantio de árvore
Mostra de Fotografias referentes ao tema.

  1. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação que se pretende desencadear visa dinamizar os objetivos referentes ao projeto e integrar ainda mais a comunidade escola em um processo interativo de ação e de postura interdisciplinar. A avaliação é uma atividade subsidiária que complementa o trabalho e nos indica os caminhos que devemos seguir para contiuar implementandoo projheto no próximo semestre e especialmente avaliar o envolvimento da comunidade escolar, especialmente do público estudantil a mudança de comportamento em relação ao ambiente e ao processo ensino-aprendizagem.

  1. PRÁTICA SOCIAL FINAL
Refere-se aos resultados alcançados em termos do processo ensino-aprendizagem, de comportamento humano frente as questões sócio-ambientais e incluisive nas relação interpessoais, visando melhoria da qualiddae de vida, e cidadania.





11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA: Uma contribuição da Escola Pública
do Pré-Escolar, 1º e 2º Grau e Educação de Jovens e Adultos. Secretaria da Educação.
Secretaria da Educação do Estado de Santa Catarina. Florianópolis:IOESC 1991.
RICHARDSON, Roberto. Jerry. et. al. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3ed..São Paulo:
Atlas. 1999.p. 334.

SATO,Michele&passos, Luiz. Biorregionalismo: Identiade Histórica e Caminhos para a
Cidadania. In: LOUREIRO, C.F.B; LAY Argues P& CASTRO, R.S. (org) Educação Ambiental
repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2002. P. 221-253.

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