terça-feira, maio 06, 2014

Como será a escola do futuro?

       O mais importante é que o formato do conteúdo e a sua metodologia pedagógica serão adaptados às preferências de aprendizado de cada aluno.
       Que conteúdo será lecionado em que formato? Para quais tipos de matéria vale a pena usar um tablet? Quais matérias serão mais bem compreendidas se aprendidas através de um videogame? Isso tudo estará na mesa do educador consciente. Pesquisas demonstram que, até o ano de 1990, os adultos norte-americanos conseguiam concentrar-se por até 18 minutos em uma pessoa falando ininterruptamente. Entre 1990 e o ano 2000, este tempo caiu para aproximadamente 12 minutos e atualmente esta tolerância encontra-se em apenas 8 minutos. Na média, a partir deste oitavo minuto, a audiência começa a verificar seus celulares e computadores (inclusive para procurar mais informações sobre o que está sendo ex posto). Desconheço quais serão os tempos de tolerância de crianças e adolescentes. 8 minutos equivalem a 480 segundos.
        A informação pela internet viaja em segundos, de um lado para o outro do mundo. A mágica da tecnologia nos permite acompanhar revoluções, guerras, descobertas científicas, conquistas esportivas, realizações artísticas, mudanças políticas, crises econômicas e tantos outros assuntos em pouquíssimo tempo. Em 8 minutos, por exemplo, é possível, ao mesmo tempo, pela web, ouvir música, assistir trechos de vídeos, ler notícias, conferir infográficos e tabelas, visitar um museu virtual…
         E na escola o que faremos em 8 minutos?
Este é o tempo que as pesquisas nos apontam como aquele que temos, numa sala de aula, de concentração real, de adultos. Imaginem então como fica para crianças e adolescentes…
        Repensar a escola. Repensar as aulas. Repensar os currículos. Repensar o profissional da educação. Repensar os instrumentos e metodologias.
Entender os novos tempos. Entender os novos alunos. Entender as tecnologias e seu espaço na sala de aula.
         Vamos então por passos, acho que talvez fique um pouco mais fácil, mas sem respostas prontas, apenas pontuando o que precisamos rever para compor novos quadros, mais desafiadores, interessantes, estimulantes, participativos, colaborativos, tecnológicos, socráticos…
         O letramento digital dos professores me parece talvez o primeiro passo para diminuir esses medos e receios. Somos iletrados  na utilização dos softwares e aplicativos e ainda mais com os hardwares novos cada vez mais amigáveis, cada vez mais acessíveis mas que não são utilizados em todo o seu potencial. Como fazer os professores envolverem-se de fato nesta nova fase de desenvolvimento da humanidade eis ai o grande desafio da atualidade.


Aluna – Janete Carmen Wichroski.





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